Fundação Champalimaud
A presença de solos contaminados no terreno destinado a albergar o novo edifício da Fundação Champalimaud (FC)– o Novo Centro Botton-Champalimaud , trouxe um desafio adicional no que toca à gestão ambiental da obra: a descontaminação de solos.
No início das escavações o empreiteiro detetou a presença de solo contaminado. A Fundação Champalimaud foi assim obrigada a adotar um conjunto de procedimentos específicos. Tanto o Plano Diretor Municipal da Cidade de Lisboa como a Legislação Nacional (o Regime Geral de Gestão de Resíduos e o DL 75/2015) obrigam ao cumprimento destes procedimentos.
Neste contexto, a Fundação Champalimaud resolveu delegar em especialistas a gestão deste tema sensível e tecnicamente complexo.
Para o efeito a FC escolheu a ETP, uma vez que é especializada. A ETP detém já uma longa experiência nesta área. Desde 1996 que a ETP realiza Estudos de Contaminação de Solos e elabora Projetos de Descontaminação para obtenção de Alvará.
Se por um lado estes projetos são sempre “uma corrida contra o tempo”, por outro as ações desenvolvidas tem de ser devidamente enquadradas do ponto de vista técnico. Assim é fundamental que as empresas contem com parceiros que garantam o cumprimento dos prazos e o rigor técnico das opções a tomar no decorrer das várias etapas.
Solução adotada – valorização material
A Fundação Champalimaud encaminhou os solos contaminados com hidrocarbonetos para valorização material no co-processamento em cimenteira (R5). Tal foi possível pois os solos cumpriam os parâmetros de admissibilidade. O dono de obra privilegiou esta opção em detrimento da deposição em aterro. Assim, deu primazia a uma operação mais nobre em termos da hierarquia de operações de gestão de resíduos.
A ETP agradece a confiança depositada na nossa equipa e congratula-se com as opções ambientais tomadas pela Fundação Champalimaud. Só desta forma se conseguem desenvolver projetos de sucesso.
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